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Posted by : Unknown June 30, 2012

Hillary Clinton e Barack Obama foram citados por terem elogiado a iniciativa. O General Major Mudd deixou a base da UNSMIS para se unir à comunidade internacional para neste sábado encontrar uma solução ainda pacífica para a crise síria e o pós-assad.


Exército Livre (rebelde) ocupando posições antes dominadas pelo Exército Sírio
Por Saulo Valley para JIRABH (jornalismo Internacional na Revolução Árabe do BlogHumans)
Rio de Janeiro, 30 de Junho de 2012 - 21h15 GMT-3

Mais de 100 mortos hoje contados mas os números podem ser ainda maiores já que as forças pró-assad nem sempre são contabilizadas pela revolução, pelos grupos de Direitos Humanos e o FSA (Exército Livre). Bombardeios em andamento em diversas cidades sírias, cercos militares e invasão de residências para castigar com a morte os que acreditam na liberdade de seus direitos nas mãos do FSA.

O FSA por sua vez tem reutilizado tanques capturados do exército sírio e espalhado minas terrestres nas estradas visando destruir comboios e reforços de tanques, o que constitui um perigo para a população local à médio-longo prazo.

UN

O Plano de Annan reformulado foi elogiado por Barack Obama. Hillary Clinton foi citada pela Reuters como dizendo que que não participaria das reuniões da ONU sobre a Síria até que algo realmente plausível fosse apresentado. Mostrando-se muito interessada no novo plano do enviado especial para a Síria Koff Annan, Hillary Clinton teria confirmado sua presença no que pode ter sido um encontro histórico neste sábado em Genebra.

O plano que prevê o cumprimento de todos os 6 pontos do plano anterior, agora tem o processo de transição de governo com acompanhamento da comunidade internacional. Koff Annan foi citado como dizendo ontem que sem interferência internacional seria impossível cessar a violência no país. Já a Rússia se mostrou interessada na proposta mas acrescentou que gostaria de ter seu próprio pessoal participando do governo. Direita e esquerda (o que realmente tornou a discussão acalorada).

Com uma lista enorme de crimes e violações cometidos pelo regime sírio, agravado pela proibição de fuga dos refugiados para o exterior, acesso a atendimento médico e ajuda humanitária e alimentação. Não deixaram de ser citadas as prisões aleatórias e massivas.

A agência de notícias estatal síria "SANA" destacou a opinião do ministro das relações Exteriores da Rússia que afirmou que Sergei Lavrov em entrevista coletiva no final da reunião, disse que a Rússia se concentrou em eliminar toda e qualquer forma de "ultimato" e que a nova resolução envia uma mensagem clara tanto para o governo sírio como para a oposição, para que busquem imediatamente uma forma de cessar fogo e voltar-se para o diálogo nacional, em colaboração com o Plano de Annan para o cumprimento de todos os 6 pontos já pré-estabelecidos.

A SANA citou Lavrov como dizendo que os "grupos armados" impediram a fuga de civis das cidades e aldeias sitiadas que seriam ajudadas pela Cruz Vermelha. Foi citado ainda como dizendo: 

"...a oposição deveria trabalhar com o Governo, como cumprimento das obrigações do plano de Annan." Sana

Deve ser realmente um plano bom já que a Síria, a Rússia e a ONU estão comemorando...

Citando a ONU como fonte, que se referiu ao enviado Especial Koff Annan como dizendo:

"Estamos determinados a trabalhar urgentemente e de forma intensiva para trazer um fim à violência e abusos dos direitos humanos e com o lançamento de um processo político liderado pela Síria levando a uma transição que corresponde às aspirações legítimas do povo sírio e permite-lhes de forma independente e democrática para determinar seu próprio futuro."
A HRW (Human Right Watch) teve acesso ao rascunho da resolução que foi votada hoje e comentou que o documento exigia "o estabelecimento de um Governo de Transição da Unidade Nacional" que comportaria membros do governo e da oposição. Depois comentou que ficou decidido que ninguém que tiver a ficha ou as mãos sujas de sangue e crimes contra os direitos humanos deverá tomar parte deste suposto governo de transição. O HRW demonstrou na ocasião que esta era sua grande preocupação e pediu para que as pessoas convidadas a fazer parte deste "Governo de Transição", "sejam examinadas as suas credibilidades" e não sejam "implicados em violações graves do direito internacional dos direitos humanos." Estes deveriam ser suspensos e processados, tendo indicado o CCI (Tribunal Penal Internacional) como autoridade competente para julgar tais crimes.


Na prática a proposta deste novo documento é forçar o regime sírio a deixar o poder de forma pacífica, eleger um novo governo popular (lembrando que no último sábado,22 o regime sírio dissolveu o parlamento e na terça formou novo governo usando as mesmas pessoas do governo anterior). Já esta nova resolução prevê ainda que todos os membros do governo sejam julgados por seus crimes após o processo de transição pacífica.

Opinião

Estas e outras razões serão suficientes para que Bashar Al-Assad jamais concorde em deixar o poder. Ele irá preferir morrer no cargo do que entregar sua posição e ainda ser julgado e condenado, até porque ele tem consciência de seus crimes.

Mas a Sana mostrou que a Rússia tem agido como advogada de defesa do governo de Assad, acumulando provas que garantem a lisura das ações do regime em defesa do povo sírio e sua liberdade. Lavrov foi citado pela Sana ainda como que dizendo:

"Não podemos chamar as forças do governo a se retirar das cidades com grupos armados recebendo armas (do exterior) e mídia dos EUA e da Europa mostram isso."

Esta declaração abre novo impasse: Se o FSA depor as armas fatalmente será esmagado pelo regime sírio, assim como faz com crianças, mulheres e idosos. Todos desarmados!

Enquanto que a Síria quer que as forças rebelde deixem de receber armas leves dos EUA e da Turquia, ela continua a receber gigantescos carregamentos do Irã, da Rússia, China e até a Índia foi citada como fornecendo tanques. A HRW pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas um embargo de armas contra a Síria e sua indicação ao Tribunal Penal Internacional pelos relatados crimes contra a humanidade, direitos humanos e crimes de guerra. O enviado Koff Annan foi citado como tendo recebido autoridade para a citação do regime sírio ao TPI.

Atualização dos números

A CCLSy enviou uma nova atualização do número de vítimas dos confrontos entre as forças sírias e as forças rebeldes: 174 pessoas só neste sábado.

97 pessoas morreram só na região suburbana de Damasco. Dessas, 85 pessoas morreram só em zmlka
Em Deir Al-zour 16 vítimas. Em Daara mais 16. Em Hama 14 mortos. 12 em Idlib. 9 morreram em Aleppo. 7 foram os que mrreram em Homs, Lattakia e vilas de Damasco.

Uma bomba explodiu em Damasco logo após a passagem de um velório no bairro suburbano de Zofa. O que teria aumentado radicalmente o número de mortos com relação à média diária. As imagens são muito fortes e apenas permitidas para maiores de 18.


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